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Nostalgia

Falta, Quem dera se eu soubesse de que Quem dera se eu  pudesse ter, e quem dera curasse mesmo sem saber o que. Desequilíbrio, Tão forte que se faz fraco, Tão fraco que se faz inexistente. Como começar pelo começo se ele não é o início? Como chegar no fim se sempre reinicia no meio? É tudo  tão abstrato, solto, desconjuntado, desequilibrado. O tudo, na verdade não é nada. É interno,  visivelmente inexistente. Existe apenas nos meus sentimentos, em outra dimensão. É tédio, é apatia É nostálgico. É nostalgia.

Pânico na praia

Pensamentos desencontrados invadem repentinamente a minha paz. Acelero meus passos como quem é perseguido por um estranho suspeito. Sinto um arrepio que congela minha pele, é como se um perigo invisível estivesse ao meu redor e eu não pudesse enxergar. sem perceber corro. Todos olham sem entender . Meus batimentos cardíacos param. O mar me chama. O sol queima e tapa a minha visão. Continuo correndo mesmo sem enxergar. Além de cego não consigo respirar. Jogo-me na areia quente e sinto meu corpo em chamas. Os homens da praia querem me pegar. Não posso deixar . -Me solte, me solte ! Grito desesperado e eles não me largam.  -Parei, parei, chega. Desmaio ouvindo eles dizerem "peguem o drogado !"

Abandono

Achei que não podia confiar em você, eu estava certa. Você partiu meu coração em pedaços e o levou com você. Agora eu vivo aqui com a minha dor, ou o que restou dela, pois quando se perde o coração se perde a capacidade de viver.

RESUMO FILOSÓFICO

É RETÓRICO, O QUE REALMENTE INTERESSA NÃO SE EXPLICA. EMERGE ALGO QUE SE APLICA NA FUGA DO NÃO INTERESSANTE. INCONSTANTE, A CORRERIA PARA E DISPARA, O GANHO NÃO SE COMPARA. LEITURA, REESTRUTURA NOVA CULTURA. VISÕES REALIZAÇÕES LÓGICA  REAL TOTAL QUE NÃO É UNIVERSAL.

Uma rua

A cada passo uma lágrima. A cada pedra uma memória. os casarões destruídos remetem a um luxo do passado. os meninos de rua deitados em papelões remetem ao sofrimento de quem não tem qualidade de vida nesse espaço. os turistas sobem e descem fotografando o que um dia foi a dor do escravo. o fraco e oprimido no passado ainda hoje continua deitado e humilhado neste chão. As calçadas com suas baianas sorridentes. As rodas com capoeiristas que jogam alegremente fazendo a alegria e embelezando a fotografia. O vendedor ambulante, agora registrado, cobra alto, fazendo cara a lembrança. E assim, é o dia a dia na rua do Pelourinho, nossa desesperança.

Menina de rua

Imagem
Meu maior sonho é ser amada. Meu maior anseio é ser querida. Meu maior desejo é ser julgada pelo que sou, Não pelo que não tenho. Queria não ser olhada como um nada. Queria descobrir um talento que não fosse à sobrevivência n em a esmola. Leva de mim vida, Esse fardo que se chama desigualdade. Fardo que carrego como cruz, Que tira de mim a felicidade e o brilho no olhar. Todos me julgam por não ter dinheiro, E eu julgo a todos por não terem sabedoria, Por não terem consciência, E por serem sangue sugas sociais.

INDELICADA

Sempre achei que a solução para todos os meus problemas fosse encontrar minha mãe, mas a vida me provou que não é bem assim. Meu nome é Alice, nasci em Catolândia, uma cidadezinha da Bahia tão pequena que não aparece nos mapas. Quando eu era pequena minha mãe e eu estávamos vindo para salvador, com o intuito de passarmos às férias aqui, em umas das paradas do ônibus minha mãe desceu para comprar lanches e, o motorista partiu deixando-a para trás, eu estava sonolenta e não percebi. Quando acordei já estava na rodoviária, desci do ônibus procurando minha mãe, no meio da confusão entrei em desespero quando percebi que havia me perdido. Um casal bem vestido ia passando pelo terminal e resolveu me ajudar. Eles queriam adotar uma criança, então foram no juizado comigo e prometeram ajudar-me caso eu dissesse ao juiz que queria ficar com eles. Aceitei o acordo, eles cumpriram a promessa. De lá para cá, venho em uma busca incessante para reencontrar minha família. Recebi apoio p...